O AutoLISP deriva-se do LISP, abreviatura para LISt Processing que é a segunda mais antiga linguagem de programação de alto nível ainda usada por computadores modernos (a mais antiga é FORTRAN). Para adquirir uma compreensão do dialeto AutoLISP, é útil conhecer a história da linguagem LISP.
O Primeiro interpretador LISP foi desenvolvido no final da
década de 50 por John McCarthy e um grupo de pesquisadores em computação no MIT
(massachustts Institute of Technology).
O dialeto AutoLISP proveniente do LISP derivou-se do XLISP,
abreviatura para eXperimental LISP desenvolvido por Davis Betts por volta de
1980. Para implementar o “AutoLISP” ao AutoCAD ficaria faltando somente criar
uma ponte entre eles.
Com a criação do ADS (a linguagem C do AutoCAD) a ponta
entre a AutoLISP e o AutoCAD estava criada. O AutoCAD pode ser considerado como
o sistema operacional do AutoLISP pois os programas em AutoLISP rodam apenas
dentro do AutoCAD. Os programas em AutoLISP podem ser movidos de uma plataforma
de hardware para a outra com facilidade, mas somente se o AutoCAD estiver
presente; o AutoLISP não pode rodar sem o AutoCAD.
O AutoLISP surgiu pela primeira vez no AutoCAD Versão 2.15
mas não foi documentado até a versão 2.17. Até então o nome “AutoLISP” não era
usado; em seu lugar, a Autodesk referia-se às funções LISP como “o novo recurso
de Variáveis e Expressões”. A linguagem era tão experimental que não havia nem
mesmo previsão para looping de programa para a versão 2.18.
A pretensão inicial da Autodesk era que o AutoLISP fosse uma
ferramenta de programação para programadores experientes. O brilhantismo
acessível do AutoLISP surpreendeu a todos. Usuários sem nenhuma experiência em
programação descobriram ser possível escrever facilmente algumas linhas de
códigos que automatizavam as operações tediosas e repetitivas do AutoCAD.
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